Correio de Carajás

Em Marabá, réu é absolvido de triplo homicídio e ocultação de cadáveres

Mesmo sem estar presente no Tribunal de Júri realizado nesta manhã, no Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, em Marabá, Marcio Zacarias da Silva Pires, o Marcinho, foi absolvido da acusação por três homicídios qualificados e três ocultações de cadáveres, crimes ocorridos há um ano e três meses.

Ele foi preso em fevereiro de 2017, após serem localizados os corpos do casal Maria Romana Souza, 74 anos, e José Gunegunes Pereira, 81 anos, e do filho, Valdimar Souza Barros, de 53 anos, sepultados em cova rasa em uma fazenda próxima à Murumuru, na zona rural de Marabá.

Posteriormente, Marcinho fugiu do Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM), onde aguardava julgamento. Os jurados, no entanto, acolheram a tese da Defensoria Pública de ausência de provas que indicassem participação do acusado nas mortes e nas ocultações de cadáveres.

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Conforme o relatório do processo, baseado na denúncia do Ministério Público do Estado do Pará, as vítimas, o acusado e outros dois homens – Eduardo Barbosa Magela, o Dudu, e Izanilson Marques Sousa – estavam trabalhando na fazenda onde foram encontrados os corpos.

Marcinho e os dois homens faziam uma cerca enquanto ingeriam grande quantidade de bebida alcóolica. O casal e o filho trabalhavam fazendo carvão no local. No dia 4 de fevereiro do ano passado, os três homens, embriagados, teriam se irritado por acreditar que os idosos estavam negando-lhes comida e por lhes deverem R$ 150.

Por essa razão, sustentou o Ministério Público, resolveram matar Valdimar. A acusação alega que os três desferiram dois golpes de arma branca na vítima, matando-a. Quando o casal se aproximou para verificar o que estava acontecendo, acrescenta, foi amarrado, amordaçado e também assassinado por arma branca.

Poucos dias depois, a Polícia Militar recebeu a informação de que um dos suspeitos estaria tentando deixar Marabá a partir do terminal rodoviário do Quilômetro Seis. Lá, os militares localizaram Izanilson, mas este puxou uma arma contra a guarnição e acabou alvejado, morrendo.

A partir disso, somente Marcinho e Eduardo foram denunciados, mas apenas o segundo acabou preso e respondeu à intimação judicial acerca da denúncia. Em relação à Eduardo, foragido, está interrompido o prazo do processo.

Marcinho foi preso 17 dias após o crime, em Marabá, após investigações do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, por mandado de prisão decretado pela 3ª Vara Criminal da cidade. À época, a Polícia Civil informou que em depoimento o acusado confessou o crime.

O defensor público Allysson Castro, responsável pela defesa de Marcinho, afirmou ao Correio de Carajás que “entende e respeita a decisão do Conselho de Sentença, que de forma soberana acolheu a tese sustentada de negativa de autoria e absolveu o acusado Marcio Zacarias da prática desses seis crimes, sendo três homicídios e três ocultações de cadáveres”. (Luciana Marschall)

 

 

Mesmo sem estar presente no Tribunal de Júri realizado nesta manhã, no Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, em Marabá, Marcio Zacarias da Silva Pires, o Marcinho, foi absolvido da acusação por três homicídios qualificados e três ocultações de cadáveres, crimes ocorridos há um ano e três meses.

Ele foi preso em fevereiro de 2017, após serem localizados os corpos do casal Maria Romana Souza, 74 anos, e José Gunegunes Pereira, 81 anos, e do filho, Valdimar Souza Barros, de 53 anos, sepultados em cova rasa em uma fazenda próxima à Murumuru, na zona rural de Marabá.

Posteriormente, Marcinho fugiu do Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM), onde aguardava julgamento. Os jurados, no entanto, acolheram a tese da Defensoria Pública de ausência de provas que indicassem participação do acusado nas mortes e nas ocultações de cadáveres.

Conforme o relatório do processo, baseado na denúncia do Ministério Público do Estado do Pará, as vítimas, o acusado e outros dois homens – Eduardo Barbosa Magela, o Dudu, e Izanilson Marques Sousa – estavam trabalhando na fazenda onde foram encontrados os corpos.

Marcinho e os dois homens faziam uma cerca enquanto ingeriam grande quantidade de bebida alcóolica. O casal e o filho trabalhavam fazendo carvão no local. No dia 4 de fevereiro do ano passado, os três homens, embriagados, teriam se irritado por acreditar que os idosos estavam negando-lhes comida e por lhes deverem R$ 150.

Por essa razão, sustentou o Ministério Público, resolveram matar Valdimar. A acusação alega que os três desferiram dois golpes de arma branca na vítima, matando-a. Quando o casal se aproximou para verificar o que estava acontecendo, acrescenta, foi amarrado, amordaçado e também assassinado por arma branca.

Poucos dias depois, a Polícia Militar recebeu a informação de que um dos suspeitos estaria tentando deixar Marabá a partir do terminal rodoviário do Quilômetro Seis. Lá, os militares localizaram Izanilson, mas este puxou uma arma contra a guarnição e acabou alvejado, morrendo.

A partir disso, somente Marcinho e Eduardo foram denunciados, mas apenas o segundo acabou preso e respondeu à intimação judicial acerca da denúncia. Em relação à Eduardo, foragido, está interrompido o prazo do processo.

Marcinho foi preso 17 dias após o crime, em Marabá, após investigações do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, por mandado de prisão decretado pela 3ª Vara Criminal da cidade. À época, a Polícia Civil informou que em depoimento o acusado confessou o crime.

O defensor público Allysson Castro, responsável pela defesa de Marcinho, afirmou ao Correio de Carajás que “entende e respeita a decisão do Conselho de Sentença, que de forma soberana acolheu a tese sustentada de negativa de autoria e absolveu o acusado Marcio Zacarias da prática desses seis crimes, sendo três homicídios e três ocultações de cadáveres”. (Luciana Marschall)