Correio de Carajás

Vale é pressionada para que compras sejam feitas em Parauapebas

A Câmara Municipal de Parauapebas (CMP), Prefeitura Municipal, Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) se reuniram na última sexta-feira, 9, com representantes da mineradora Vale, para cobrar da empresa que o seu setor de licitação volte a atuar no município, como acontecia anos atrás, mas que atualmente está instalado no Rio de Janeiro.

Eles também solicitaram que a mineradora, apesar de não ser obrigada, por ser uma empresa privada, firme o compromisso com a Câmara e adote a Lei Municipal nº 09/2017 para a contratação de mão de obra local. Segundo o presidente da Câmara, vereador Elias Ferreira, o Elias da Construforte (PSB), o desemprego é grande na cidade e houve quedas nas vendas e na contratação de serviços no município por parte da empresa.

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Além de Elias, também participou da reunião, que aconteceu na sala de reunião da Acip, o vereador Luiz Castilho (líder do governo). Representando a Prefeitura estava o secretário municipal de Desenvolvimento (Seden), Isaias de Queiroz e o técnico André Victor Ferreira.

Pela Acip estavam os diretores Humberto Costa (presidente), Oriosvaldo Mateus (ex-presidente) e Hipólito Gomes; enquanto que pela CDL marcou presença Euler Ronny dos Santos (presidente). Pela Vale estavam presentes Antônio Padovezi (diretor da empresa em Carajás), Luiz Veloso (gerente de Relações com a Comunidade), Igor Póvoa e João Neto.

Abrindo a reunião, o vereador Elias da Construforte, responsável pelo encontro, destacou que o objetivo era discutir a possibilidade de a mineradora trazer o setor de licitação de volta para o município, para reaquecer a economia e ajudar a reduzir o índice de desemprego, e cobrar da Vale o compromisso de atender à Lei nº 09/2017.

O presidente da Câmara pontuou ainda que é uma das lutas do Legislativo local é tornar Parauapebas um município independente economicamente da mineração, uma vez que o minério tem prazo para terminar. “Nos últimos meses, com a intermediação da Câmara, os convênios para a construção do campus da Uepa e de outras contrapartidas resultantes dos impactos acusados pelo ramal ferroviário foram firmados, mas precisamos avançar ainda mais, pois essas obras são em longo prazo e a cidade precisa de ações imediatas”, explicou Elias.

Todos que que fizeram uso também lamentaram as quedas das vendas e nos setores de serviços no município. Eles pediram a Vale para que, juntos, busquem soluções a fim de reduzir a crise.

Temas como melhorias das estruturas do Polo Moveleiro e do Distrito Industrial de Parauapebas (DIP); reativação do Centro de Recuperação de Componentes (DRC) no DIP e qualificação da mão de obra local, e outros, também foram discutidos na reunião.

Depois de ouvir atentamente os apelos, Antônio Padovezi reconheceu os pleitos como legítimos, ajustou algumas reclamações e afirmou que a Vale foi sempre parceira dos órgãos públicos e da comunidade. Ele frisou que, sempre que a mineradora é chamada para conversar, ela atende ao pedido.

Com relação ao volume de compras de mercadorias e contratação de serviços no município, o diretor da Vale revelou que 95% dos negócios efetuados pela mineradora são operacionalizados no município de Parauapebas.

Como não tinham dados oficiais desses números em mãos, os representantes da Vale prometeram marcar outra reunião, sem data ainda definida, para apresentar às autoridades e empresários dados atualizados da quantidade de empresas contratadas, número de empregados, compra de mercadorias e contratação de serviços efetuada em Parauapebas.

Ao encerrar a reunião, o vereador Elias da Construforte disse que é preciso sair da fase dos discursos e partir para ação urgente. (Tina Santos – com informações da Ascom CMP)

A Câmara Municipal de Parauapebas (CMP), Prefeitura Municipal, Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (Acip) e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) se reuniram na última sexta-feira, 9, com representantes da mineradora Vale, para cobrar da empresa que o seu setor de licitação volte a atuar no município, como acontecia anos atrás, mas que atualmente está instalado no Rio de Janeiro.

Eles também solicitaram que a mineradora, apesar de não ser obrigada, por ser uma empresa privada, firme o compromisso com a Câmara e adote a Lei Municipal nº 09/2017 para a contratação de mão de obra local. Segundo o presidente da Câmara, vereador Elias Ferreira, o Elias da Construforte (PSB), o desemprego é grande na cidade e houve quedas nas vendas e na contratação de serviços no município por parte da empresa.

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Além de Elias, também participou da reunião, que aconteceu na sala de reunião da Acip, o vereador Luiz Castilho (líder do governo). Representando a Prefeitura estava o secretário municipal de Desenvolvimento (Seden), Isaias de Queiroz e o técnico André Victor Ferreira.

Pela Acip estavam os diretores Humberto Costa (presidente), Oriosvaldo Mateus (ex-presidente) e Hipólito Gomes; enquanto que pela CDL marcou presença Euler Ronny dos Santos (presidente). Pela Vale estavam presentes Antônio Padovezi (diretor da empresa em Carajás), Luiz Veloso (gerente de Relações com a Comunidade), Igor Póvoa e João Neto.

Abrindo a reunião, o vereador Elias da Construforte, responsável pelo encontro, destacou que o objetivo era discutir a possibilidade de a mineradora trazer o setor de licitação de volta para o município, para reaquecer a economia e ajudar a reduzir o índice de desemprego, e cobrar da Vale o compromisso de atender à Lei nº 09/2017.

O presidente da Câmara pontuou ainda que é uma das lutas do Legislativo local é tornar Parauapebas um município independente economicamente da mineração, uma vez que o minério tem prazo para terminar. “Nos últimos meses, com a intermediação da Câmara, os convênios para a construção do campus da Uepa e de outras contrapartidas resultantes dos impactos acusados pelo ramal ferroviário foram firmados, mas precisamos avançar ainda mais, pois essas obras são em longo prazo e a cidade precisa de ações imediatas”, explicou Elias.

Todos que que fizeram uso também lamentaram as quedas das vendas e nos setores de serviços no município. Eles pediram a Vale para que, juntos, busquem soluções a fim de reduzir a crise.

Temas como melhorias das estruturas do Polo Moveleiro e do Distrito Industrial de Parauapebas (DIP); reativação do Centro de Recuperação de Componentes (DRC) no DIP e qualificação da mão de obra local, e outros, também foram discutidos na reunião.

Depois de ouvir atentamente os apelos, Antônio Padovezi reconheceu os pleitos como legítimos, ajustou algumas reclamações e afirmou que a Vale foi sempre parceira dos órgãos públicos e da comunidade. Ele frisou que, sempre que a mineradora é chamada para conversar, ela atende ao pedido.

Com relação ao volume de compras de mercadorias e contratação de serviços no município, o diretor da Vale revelou que 95% dos negócios efetuados pela mineradora são operacionalizados no município de Parauapebas.

Como não tinham dados oficiais desses números em mãos, os representantes da Vale prometeram marcar outra reunião, sem data ainda definida, para apresentar às autoridades e empresários dados atualizados da quantidade de empresas contratadas, número de empregados, compra de mercadorias e contratação de serviços efetuada em Parauapebas.

Ao encerrar a reunião, o vereador Elias da Construforte disse que é preciso sair da fase dos discursos e partir para ação urgente. (Tina Santos – com informações da Ascom CMP)