Correio de Carajás

Trechos de Marabá entre os mais críticos

Estudo da Confederação Nacional do Transporte divulgado na última semana traz estradas que cortam Marabá como umas das piores ligações rodoviárias do país. Em décimo lugar está a BR-222, partindo de Marabá até Dom Eliseu e, logo em seguida, em 11º, está a Rodovia Transamazônica (BR-230), no pedaço que vai de Marabá até Wanderlândia, no estado do Tocantins. A análise histórica da CNT, intitulada Transporte Rodoviário: Rodovias Esquecidas do Brasil, foi realizada entre os anos de 2004 e 2017 e selecionou os 15 trechos de rodovias mais precários, dos 109 avaliadas anualmente pela entidade.

O critério adotado para verificar as extensões das rodovias foi que elas estivessem sob jurisdição federal e que ocupasse por, pelo menos, quatro vezes as vinte últimas posições da pesquisa, nas edições publicadas entre 2004 e 2017. Durante esse período foram feitos 13 estudos que permitiram avaliar a evolução dos trechos avaliados no estudo.

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A conclusão da pesquisa é que as más condições das rodovias são consequência do baixo nível de investimento do governo federal. Além de evidenciar que, embora 67,9% do orçamento público federal aplicado nestas ligações se destinam as ações de manutenção, o recurso é insuficiente para resolver o problema.

A estimativa da confederação é que R$ 5,80 bilhões seriam necessários para solucionar essa questão, ou seja, que 69,7% do recurso autorizado pelo governo federal fosse destinado apenas para recuperar os piores trechos.

Transamazônica

A realidade do trecho da Rodovia Transamazônica (BR-230) que corta Marabá é conhecida por centenas de condutores que transitam por ele diariamente. Em matéria recente denominada “Trecho de rodovia tem incomodado moradores”, produzida pelo CORREIO e veiculada na edição 3.261, da última quinta-feira (29), marabaenses expuseram as precariedades da pista, no pedaço que vai da rotatória do Quilômetro Seis até o Residencial Cidade Jardim.

A comunidade chegou a se reunir para abrir um abaixo-assinado na plataforma Petição Pública, destinado à Câmara Municipal de Marabá, cobrando ações de sinalização, fiscalização e iluminação no perímetro. Conforme o que conta no documento, a justificativa para a mobilização são os crescentes números de acidentes ocorridos naquele trecho da rodovia. A reportagem ainda chegou a ouvir o engenheiro e analista de infraestrutura do Dnit em Marabá, Jairo Rabelo, sobre o caso.

Na ocasião, ele informou que existe uma equipe de manutenção responsável pela recuperação da estrada e também que o órgão ia adicionar sinalização à pista após o período chuvoso. Com relação à iluminação, Jairo explicou que essa responsabilidade não compete ao Dnit e sim à gestão municipal. A assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Marabá também foi procurada pelo Jornal à época, mas até a presente data não se manifestou sobre o assunto.

 

Veja as 15 piores ligações rodoviárias entre 2004 e 2017:

 

1-Açailândia (MA) – Miranda do Norte (MA)

2-Araguaína (TO) – Picos (PI)

3-Barracão (PR) – Cascavel (PR)

4-Dourados (MS) – Cascavel (PR)

5-Florianópolis (SC) – Lages (SC)

6- Governador Valadares (MG) – João Neiva (ES)

7-Jataí (GO) – Piranhas (GO)

8-Maceió (AL) – Salgueiro (PE)

9-Manaus (AM) – Boa Vista (RR) – Pacaraima (RR)

10-Marabá (PA) – Dom Eliseu (PA)

11-Marabá (PA) – Wanderlândia (TO)

12-Poços de Caldas (MG) – Lorena (SP)

13-Porto Velho (RO) – Rio Branco (AC)

14-Rio Brilhante (MS) – Porto Murtinho (MS)

15-Salvador (BA) – Paulo Afonso (BA)

 

 (Nathália Viegas)

 

 

 

Estudo da Confederação Nacional do Transporte divulgado na última semana traz estradas que cortam Marabá como umas das piores ligações rodoviárias do país. Em décimo lugar está a BR-222, partindo de Marabá até Dom Eliseu e, logo em seguida, em 11º, está a Rodovia Transamazônica (BR-230), no pedaço que vai de Marabá até Wanderlândia, no estado do Tocantins. A análise histórica da CNT, intitulada Transporte Rodoviário: Rodovias Esquecidas do Brasil, foi realizada entre os anos de 2004 e 2017 e selecionou os 15 trechos de rodovias mais precários, dos 109 avaliadas anualmente pela entidade.

O critério adotado para verificar as extensões das rodovias foi que elas estivessem sob jurisdição federal e que ocupasse por, pelo menos, quatro vezes as vinte últimas posições da pesquisa, nas edições publicadas entre 2004 e 2017. Durante esse período foram feitos 13 estudos que permitiram avaliar a evolução dos trechos avaliados no estudo.

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A conclusão da pesquisa é que as más condições das rodovias são consequência do baixo nível de investimento do governo federal. Além de evidenciar que, embora 67,9% do orçamento público federal aplicado nestas ligações se destinam as ações de manutenção, o recurso é insuficiente para resolver o problema.

A estimativa da confederação é que R$ 5,80 bilhões seriam necessários para solucionar essa questão, ou seja, que 69,7% do recurso autorizado pelo governo federal fosse destinado apenas para recuperar os piores trechos.

Transamazônica

A realidade do trecho da Rodovia Transamazônica (BR-230) que corta Marabá é conhecida por centenas de condutores que transitam por ele diariamente. Em matéria recente denominada “Trecho de rodovia tem incomodado moradores”, produzida pelo CORREIO e veiculada na edição 3.261, da última quinta-feira (29), marabaenses expuseram as precariedades da pista, no pedaço que vai da rotatória do Quilômetro Seis até o Residencial Cidade Jardim.

A comunidade chegou a se reunir para abrir um abaixo-assinado na plataforma Petição Pública, destinado à Câmara Municipal de Marabá, cobrando ações de sinalização, fiscalização e iluminação no perímetro. Conforme o que conta no documento, a justificativa para a mobilização são os crescentes números de acidentes ocorridos naquele trecho da rodovia. A reportagem ainda chegou a ouvir o engenheiro e analista de infraestrutura do Dnit em Marabá, Jairo Rabelo, sobre o caso.

Na ocasião, ele informou que existe uma equipe de manutenção responsável pela recuperação da estrada e também que o órgão ia adicionar sinalização à pista após o período chuvoso. Com relação à iluminação, Jairo explicou que essa responsabilidade não compete ao Dnit e sim à gestão municipal. A assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Marabá também foi procurada pelo Jornal à época, mas até a presente data não se manifestou sobre o assunto.

 

Veja as 15 piores ligações rodoviárias entre 2004 e 2017:

 

1-Açailândia (MA) – Miranda do Norte (MA)

2-Araguaína (TO) – Picos (PI)

3-Barracão (PR) – Cascavel (PR)

4-Dourados (MS) – Cascavel (PR)

5-Florianópolis (SC) – Lages (SC)

6- Governador Valadares (MG) – João Neiva (ES)

7-Jataí (GO) – Piranhas (GO)

8-Maceió (AL) – Salgueiro (PE)

9-Manaus (AM) – Boa Vista (RR) – Pacaraima (RR)

10-Marabá (PA) – Dom Eliseu (PA)

11-Marabá (PA) – Wanderlândia (TO)

12-Poços de Caldas (MG) – Lorena (SP)

13-Porto Velho (RO) – Rio Branco (AC)

14-Rio Brilhante (MS) – Porto Murtinho (MS)

15-Salvador (BA) – Paulo Afonso (BA)

 

 (Nathália Viegas)