Correio de Carajás

Parauapebas realiza mutirão contra leishmaniose na Palmares I e II

A Prefeitura de Parauapebas realiza desde segunda-feira, 18, ações de combate à Leishmaniose, com mutirão envolvendo diversas secretarias nas Vilas Palmares I e II. As ações no município seguem até setembro deste ano e objetivam eliminar o mosquito-palha, que é transmissor da doença, que atinge cães e humanos.

O município está em sinal de alerta contra a leishmaniose, que aumentou de forma substancial no município. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do município (Semsa), com base em dados epidemiológicos da Vigilância em Saúde, de janeiro a maio de 2017 foram registrados quatro casos de leishmaniose visceral em humanos.

No mesmo período deste ano, já foram 37 casos. De acordo com a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ), apenas no primeiro quadrimestre deste ano, 634 animais foram atendidos e, desse total, 436 foram diagnosticados com a doença.

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Por conta disso, a Semsa apresentou um Plano de Contingência de combate ao inseto transmissor da enfermidade. O plano propõe estratégias e a organização de ações para garantir, além da assistência médica, o controle ambiental/vetorial com a eliminação de focos do mosquito-palha.

Ontem, foi concluído o mutirão de limpeza na Vila Palmares ll e começou hoje, 21, na Palmares Sul, onde segue até sábado, 23. Nos bairros onde o mutirão será realizado, os moradores serão informados antes e durante as ações, para que colaborem com as operações, permitindo a entrada dos agentes de saúde e também fazendo a limpeza do quintal, para que esse material seja coletado.

Além dos mutirões, as atividades englobam campanhas educativas, poda de árvores, avaliação médica veterinária, palestras e serviços em saúde pública com o trabalho simultâneo das secretarias de Saúde, de Serviços Urbanos (Semurb), de Obras (Semob), de Segurança Institucional (Semsi), de Meio Ambiente (Semma), de Produção Rural (Sempror), de Educação (Semed), Departamento de Trânsito (DMTT) e Assessoria de Comunicação (Ascom).

A ação conta com apoio da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e do Centro de Educação Ambiental de Parauapebas (Ceap).  (Tina Santos)